sexta-feira, 23 de março de 2012

8 razões para ir à reunião de pais e mestres

PARTICIPAÇÃO

É preciso cuidar com afinco da Educação do seu filho. E frequentar as reuniões escolares é um excelente começo. Quer ver?

O professor do seu filho conhece suas expectativas em relação ao trabalho dele? E você: sabe exatamente como é o dia-a-dia da criança na escola? Sabe como ela se relaciona com o professor e os colegas? Se você frequenta as reuniões de pais e mestres e mantém um diálogo constante com os profissionais que cuidam da Educação do seu filho, provavelmente deve estar com todas essas questões esclarecidas e, portanto, sentindo-se mais seguro.

Sim, a reunião de pais e mestres não é um mero evento protocolar, que a escola organiza com o objetivo de dar algumas satisfações aos pais. "O objetivo das reuniões é compartilhar interesses e missões tendo em vista os benefícios para o aluno", define a pedagoga Isa Spanghero Stoeber, uma das autoras do livro Reunião de Pais - Sofrimento ou Prazer?, da editora Casa do Psicólogo.

Compartilhar é mesmo a palavra quando se fala nessas reuniões. Afinal, a relação entre a escola e os pais deve ser de parceria, como ressalta Carmem Silvia Galluzzi, autora do livro Propostas para reunião de Pais, da Editora Edicon. Para ela, as reuniões têm um grande poder de aproximar famílias e escolas. "Os pais recebem orientações, esclarecem dúvidas e, assim, estabelecem uma relação de confiança e cooperação com os professores."

Do ponto de vista social, estar presente nas reuniões também traz benefícios aos pais e, consequentemente, ao aluno, pois a troca de vivências é grande. "É importante que os pais dos alunos se conheçam e troquem experiências", explica Fernanda Flores, coordenadora pedagógica

Enumeramos aqui 8 razões para você sempre marcar presença nesses encontros e tirar o máximo proveito deles.
Na reunião de pais e mestres, tem-se a oportunidade de aprofundar os conhecimentos sobre a proposta pedagógica e a metodologia de ensino da escola onde seu filho estuda. Mesmo que você já tenha refletido sobre esses aspectos no momento da escolha da escola, é interessante se atualizar de tempos e tempos e repensar, nessas ocasiões, se aqueles ideais apresentados pela escola são mesmo compatíveis com os de sua família. Você pode, por exemplo, ter concordado de início com o fato de os professores passarem longos deveres de casa todos os dias. Mas, com o tempo, ao ver seu filho sempre atolado em lições e sem tempo para outras atividades, você pode passar a questionar essa atitude e a metodologia da qual ela faz parte. Nesse caso, é provável que, na reunião, coordenadores e professores expliquem por que, para aquela instituição, as tarefas diárias são consideradas tão importantes. "Nas reuniões, expomos aos pais a nossa proposta", sintetiza Carmen Silvia Galluzzi, psicóloga educacional do Colégio Oemar, de São Paulo, e professora do Centro Universitário Assunção (Unifai), também da capital paulista.
Ponto alto nas reuniões, o processo de aprendizado das crianças costuma ser discutido para que os pais possam acompanhar o desenvolvimento de seus filhos, ou, no mínimo, ter referências sobre a fase da criança ("Ela já devia estar lendo?", "E escrevendo?"). É também um momento propício para tirar dúvidas que surgem no ambiente doméstico, principalmente sobre as tarefas que são solicitadas aos alunos. "Posso ajudar meu filho no dever de casa?", "Por que é importante que ele faça todas as tarefas?", "Ele precisa estudar todo dia?".

É fundamental que pais e professores sintonizem suas cobranças e seus discursos. "Isso evita que a criança tenha conflitos", explica Isa Stoeber, referindo-se às situações em que os pais, por exemplo, cobram outros afazeres das crianças (como cursos extracurriculares), em detrimento do dever de casa. "É prejudicial quando os pais cobram uma coisa e a escola outra, porque a criança acaba se sentindo sempre em falta com alguém", conclui Isa, que também é terapeuta de família.
"Será que a escola não está aplicando muitos trabalhos em grupo?", "Por que meu filho tem tanta coisa para estudar?", "Por que eles precisam de tantos livros didáticos?". Questões como essas são de interesse coletivo, portanto podem perfeitamente ser levadas para as reuniões de pais. O calendário anual, as excursões e as viagens e os materiais solicitados ao longo do ano também são assunto nos encontros. "A reunião de pais e mestres não visa o individual, mas sim o coletivo", diz Fernanda Flores, coordenadora pedagógica da Escola da Vila, em São Paulo. Portanto, as informações que serão trocadas entre todos os presentes devem ser de interesse geral, evitando prolongar demais a duração da reunião. "O pai que sente que o filho tem alguma dificuldade ou particularidade que mereça ser discutida deve fazer isso em um horário reservado", completa Flores. Assim, para que o encontro se torne mais proveitoso, é interessante que os pais levem questões que poderão ser abordadas naquele momento, beneficiando a todos.
O comportamento de seu filho pode ser assunto na reunião de pais e é importante ficar atento a essas observações, já que a postura da criança pode definir o seu aprendizado e, claro, sua maneira de se relacionar com os professores e coleguinhas. É importante lembrar que nem sempre o comportamento da criança é o mesmo na escola e em casa, o que, muitas vezes, pode gerar diferentes impressões sobre ela (em casa, ela é extrovertida e falante, mas na escola tende a se fechar e a apresentar timidez; ou é irrequieta na escola, desobediente, enquanto no ambiente doméstico não apresenta tais sinais). Se os pais reconhecem essas diferenças, podem também buscar entender por que elas acontecem (falta de interesse na aula? Insegurança? Baixa auto estima? Distúrbio de atenção? Agitação demais?). Ou seja: conversando com os professores e outros pais, é possível perceber como o filho é visto pelas pessoas que o cercam e, assim, tentar ajudá-lo.
Para a especialista Isa Stoeber, existe hoje uma confusão acerca dos limites pedagógicos e educacionais. Por um lado, a escola acha que os pais estão delegando obrigações demais para a instituição (ensinar, educar, formar caráter); por outro, os pais reclamam que a escola não cumpre seu papel como deveria. O que muitos não percebem é que a relação deve ser de parceria e de cumplicidade, e as reuniões de pais e mestres têm a função de mostrar que isso é possível, chamando os pais para participarem e dividirem responsabilidades, lembrando que a formação em casa complementa a da escola e vice-versa. É função dos pais dar bons exemplos, estimular a criança a ler, mostrar a importância de ela cumprir com seus compromissos, entre muitas outras. "Os professores devem aproveitar as reuniões para explicar às famílias como elas podem estimular as crianças, ajudá-las nas pesquisas, com o dever de casa, mas sem, é claro, assumir completamente essas tarefas", esclarece Fernanda Flores, coordenadora pedagógica da Escola da Vila, de São Paulo. Trabalhar em parceria - com cada um desempenhando o seu papel - é, ainda, essencial para a criança se sentir amparada e assistida.
Infância, pré-adolescência, adolescência... As fases do crescimento são muitas e cada uma possui suas particularidades. A escola e os pais precisam estar preparados para lidar com as questões que certamente irão surgir, enfrentando-as com naturalidade e respeito. Nas reuniões, pode ser discutido: o que é típico dessa faixa etária? Como agimos? Um exemplo: deve-se permitir ou não o namoro nas dependências da escola? São questionamentos que podem ser levados para esses encontros, com contribuições para a escola e as famílias em geral.
Muitas escolas, percebendo a dificuldade das famílias para lidarem com certos comportamentos dos filhos típicos da idade, aproveitam as reuniões de pais para promover palestras esclarecedoras. Com isso, a presença nesses eventos se torna ainda mais imprescindível. Quando se tem conhecimento, se consegue ajudar de forma mais eficiente. Uma palestra bastante ministrada nas escolas é sobre sexualidade. A intenção é mostrar para as famílias o quanto é fundamental tratar o tema com naturalidade, procurando sempre conversar com os filhos e manter uma relação de proximidade, amizade e cumplicidade. "A escola é um espaço capaz de abrir esses canais de debate e entendimento", acredita a professora Carmem Galluzzi.
Como você deve ter percebido, participar das reuniões de pais e mestres é muito importante para aproximar família e escola. E estas têm de se respeitar mutuamente. Se os pais criam uma relação de competitividade com a escola, alimentando o costume de falar mal dos professores, da organização do local e das mensalidades, por exemplo, é possível que a criança também passe a desrespeitar a instituição, o que pode prejudicar seu desenvolvimento escolar. A proximidade e a confiança entre escola e família, quando transmitidas aos alunos, fazem com que eles se sintam mais seguros, aprendam mais e se relacionem melhor.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Como Aplicar os Recursos e Atividades do MOODLE

A plataforma Moodle valoriza estratégias de ensino
criativas, participativas e funcionais.

Ferramentas utilizadas no Moodle e as suas possibilidades
na inserção dos  recursos e atividades:

o    Arquivo
Documento com assunto específico digitalizado no computador ou retirado da Internet que pode estar dentro ou não de uma pasta.

o    Base de dados
As bases de dados têm algumas semelhanças com o Glossário, mas dão mais liberdade ao professor para criar campos específicos a serem preenchidos pelos alunos. Pode ser um repositório de vídeo, de recursos educativos, de papers ou fotos, pesquisável e ordenável por categorias.
Pode ser uma atividade de organização demasiado complexa para iniciantes em Moodle
o    Chats
Ferramenta de comunicação síncrona que pode ser utilizada para realizar debates entre professor e alunos com hora marcada o Chat
O Chat permite uma comunicação escrita síncrona, em tempo real, entre professores e alunos. Pode ser útil como espaço de esclarecimento de dúvidas, ou para um bate-papo com um convidado, por exemplo. A sessão de chat pode ser agendada, com horário de início e fim ou entre pessoas que estiverem acessando o ambiente no mesmo instante, que é sinalizado pelo bloco “usuários online” do moodle. Os registros do chat ficam disponíveis para consulta posterior. Quando bem sucedido, pode ter impacto na aprendizagem.
Questões a serem consideradas antes de abrir um chat:
Viabilidade de cumprir horário fixo entre todos;
Número de participantes por moderador ou professor;
Necessidade de um moderador, que selecione as questões mais importantes e facilite a organização da discussão;
Obrigatoriedade de participação;
Teor e profundidade do conteúdo abordado;
Características do grupo: familiaridade com atividades on-line, disposição à comunicação e colaboração, bom entrosamento entre os participantes, entre outras.

o    Diário
Esta ferramenta permite que o aluno construa textos de reflexão ou síntese de aprendizagem, que devem ser orientadas por um tutor/professor.
O estudante anota as suas reflexões, aperfeiçoando continuamente. A ferramenta é pessoal e não pode ser vista por outros alunos.
O professor pode adicionar comentários de feedback e avaliações a cada anotação no Diário.
Deve ser uma atividade realizada com intervalos regulares, por exemplo, semanal.
A elaboração rotineira de um Diário pode ser útil para a construção de portfólio ou de projeto de pesquisa, facilitando o trabalho de orientação do professor.
Embora seja possível dar uma nota ao diário, ela não é automaticamente incorporada à nota final  do aluno. Para isso, deve-se acrescentá-la como novo grade item.

o    Escolha
As Escolhas (enquetes) constituem oportunidade, aos alunos, de escolher uma única opção entre uma lista definida pelo professor à partir de uma pergunta.. Podem ser usadas em atividades como: coleta de opinião, inscrição em uma determinada atividade, identificação de conhecimento prévio sobre um tema específico, entre outras.
Não deve ser utilizada quando há necessidade de definir uma resposta certa. Para isso, veja sobre a ferramenta Questionário. Se a Escolha for utilizada com a finalidade de registrar inscrições, é possível definir previamente um número máximo de vagas por opção.
Mesmo que o professor decida que os alunos poderão visualizar os resultados da Escolha, é recomendável que haja um feedback, uma resposta ou comentário do professor dirigido aos alunos, que pode ser na forma de uma nova atividade, da oferta de outros materiais pertinentes à escolha, ou de novo tópico de Fórum, entre outras.

o    Fóruns
Ferramenta de discussão que pode ser utilizada para promover debates através de mensagens publicadas. O envio de respostas ou não dos demais usuários e publicação de anexos, fica a critério do professor. Geralmente as mensagens são organizadas por assunto e para responder, basta clicar na opção “responder”; O Fórum é uma ferramenta de comunicação assíncrona muito versátil. É um espaço onde todos podem ver o que todos fazem, ainda que não ao mesmo tempo.
Pode servir para:
Discussão de temas relativos ao conteúdo, com mediação.
Mini-Blog, onde cada aluno tem um tópico para criar sua página pessoal.
Wiki, para construção de texto de modo colaborativo.
Mural , onde os alunos expõem seus trabalhos.
Espaço de reflexão coletiva ou discussão de texto.
Estudos de caso.
Construção de trabalhos ou projetos, etc.
Os Fóruns podem ser estruturados de diversas formas (discussão geral com diversos temas/tópicos, uma única discussão, cada aluno abre apenas um tópico, perguntas e respostas). No Fórum geral, deve-se ficar atento para evitar a repetição de temas/tópicos. As mensagens podem também incluir anexos.
Os Fóruns permitem a avaliação quantitativa ou qualitativa de cada mensagem. Podem ser criados critérios diferenciados de avaliação. (escalas)

o    Glossário
O Glossário do Moodle é colaborativo, isto é, todos podem inserir itens. Permite aos participantes das atividades desenvolvidas no ambiente virtual criar:
dicionários de termos relacionados com a disciplina.
bases de dados documentais ou de arquivos.
galerias de imagens ou links que podem ser facilmente pesquisados.
É importante que o professor acompanhe o trabalho dos alunos, fazendo comentários e enriquecendo as definições.
Esta ferramenta demanda dos alunos um alto nível de organização, um esforço de síntese, uma postura investigativa e colaborativa, além de espírito crítico.
Pode ser usada em uma atividade de estudo de texto, onde os alunos são estimulados a publicar definições de termos constantes do texto, de arquivos, além de galerias de imagens ou links que podem ser facilmente pesquisados.
A pesquisa no glossário pode ser realizada de duas formas: por meio da ferramenta de busca no topo da página ou utilizando a barra de rolagem lateral para visualizar os termos listados em ordem alfabética. Sempre que palavras ou frases, definidas previamente no glossário, aparecem nos textos, há um link que possibilita visualizar o seu significado. Essa ferramenta também permite inserir comentários relativos a cada item postado.

o    Laboratório de avaliação

o    LAMS
A plataforma LAMS é composta por 3 ambientes principais: o ambiente de autoria, para a construção de sequencias de atividades de aprendizagem, o ambiente de execução, também designado por ambiente de aprendizagem e o ambiente de monitorização, a partir do qual é possível controlar e obter informações do progresso da aprendizagem.
o    Lição
Com a ferramenta Lição é possível apresentar o conteúdo em um modo atraente e flexível. Consiste em um número determinado de páginas. Cada página, normalmente, termina com uma questão e uma série de possíveis respostas. Dependendo da resposta, passa para a próxima página ou é levado de volta para uma página anterior. Trata-se de uma atividade interessante para estudo autônomo, no caso de estudos dirigidos ou estudos de casos, quando é necessário tomar decisões e acompanhar seus desdobramentos. Requer roteirização detalhada e pode ser demasiado complexa para iniciantes em Moodle. As Lições podem compor os processos de avaliação.
- O ambiente virtual permite a criação de materiais para consulta e estudo, que estarão vinculados a outras atividades didáticas, como fórum, tarefa, wiki, etc. Fazendo com que o professor saiba que o aluno leu o material.
- Estimula o aluno a participar das atividades interativas, fazendo com que a navegação seja amigável.

o    Pesquisa  
Possibilita a realização de uma pesquisa de opinião entre os participantes da disciplina sobre qualquer tema relacionado a ela.

o    Questionário
Permite elaborar questões com diferentes formatos de resposta (V ou F, escolha múltipla, valores, resposta curta, etc.) e possibilita, entre outras coisas, escolher aleatoriamente perguntas, corrigir automaticamente respostas e exportar os dados para Excel.
O criador tem apenas de construir a base de dados de perguntas e respostas. É ainda possível importar questões de arquivos txt, seguindo algumas regras.
É muito usado como exercício de fixação de conteúdos ou para avaliação breve. Permite autorizar o aluno a responder o mesmo questionário diversas vezes, aplicando ou não penalidades por tentativa. É possível permitir ou bloquear o acesso dos alunos às respostas certas.
Atenção: Primeiramente, o professor cria as perguntas do lado direito da tela. Depois, seleciona-as e transfere-as para o lado esquerdo, construindo então o questionário.

o    SCORM/AICC
Tecnologia  padrão para os sistemas de EAD.  É uma coleção de especificações que permitem interoperabilidade, acessibilidade e reusabilidade de conteúdo. Pode ser entregue aos alunos através de qualquer sistema de gerenciamento de aprendizado (Learning Management System - LMS) usando a mesma versão do SCORM.
o    Tarefa
Possibilita o professor de criar uma atividade em que os alunos devem enviar um arquivo para correção ou editem um texto, usando as ferramentas de edição habituais, podendo avaliá-lo na rede, incluindo comentários ou mudanças ou ainda postar a descrição da tarefa para que seja feita offline.
É realizada preferencialmente nos modos de "escrita on-line", exclusivo para envio de textos, simples, ou "envio de arquivo único", mais adequado a envio de tabelas, gráficos, imagens, pdfs, ppts, entre outros. Permite ao professor ler, avaliar e comentar as produções dos alunos. As notas ficam disponíveis para conhecimento do aluno e o professor pode exportar os resultados para planilha Excel. Um aluno não poderá ver a tarefa do outro.
luindo comentários ou mudanças ou ainda postar a descrição da tarefa para que seja feita offline.

o    URL
È um endereço da Web que contém o tema especificado.

o    Wiki
O Wiki é uma ferramenta que possibilita a aprendizagem colaborativa na construção de um texto conjuntamente co os vários participantes inscritos, onde todos podem editar e dar contribuições e/ou revê o texto. Favorece a aprendizagem colaborativa, na medida em que é obrigatoriamente realizado em grupos ou parcerias. Requer o delineamento claro e preciso da proposta de trabalho pedagógico. Pode ser utilizado para a escrita de um artigo científico, por exemplo.
.
Vantagens da comunicação assíncrona:
Favorece maior reflexão e pesquisa antes da postagem.
Possibilita mais organização do conteúdo e da forma do texto a ser postado.
Exige expressão correta e clara de idéias.
Permite aprofundamento de idéias e conceitos.
Facilita a prática consciente de diferentes funções cognitivas, como: observar, identificar, relacionar, comparar, analisar, inferir, sintetizar, divergir, discordar, generalizar, etc.
Possibilita o registro do processo de construção do conhecimento.
Possibilita uma mediação mais direcionada por parte do professor.
O sucesso de um fórum depende muito do tipo de mediação.

Comunicação Síncrona
Termo utilizado em educação a distância para caracterizar a comunicação que ocorre exatamente ao mesmo tempo, simultânea. Dessa forma, as mensagens emitidas por uma pessoa são imediatamente recebidas e respondidas por outras pessoas. Exemplos: ensino presencial, conferências telefônicas e videoconferências. É o oposto de comunicação assíncrona.


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

PROJETO: PARA RESGATAR A MEMÓRIA DA ESCOLA

Esta atividade pode ser trabalhada com os alunos do 6º ano ao 9º ano 

 INTRODUÇÃO:
Este projeto pode ser executado pelos alunos dentro do Laboratório de Informática. Cada aluno escolherá sua dupla ou trio.
Num primeiro momento, ter uma conversa informal sobre a importância da escola para nossas vidas. Comentar sobre os diferentes espaços físicos existentes, para que servem e como preservá-los.
Os alunos poderão anotar dados da escola, tirar fotografias, buscar através de fotos antigas o resgate da memória de nossa escola, como era antes e depois incluir todo seu levantamento de dados em PowerPoint.
Junto a estes levantamentos de dados, faremos também entrevistas de algumas pessoas que trabalham ou estudam na escola.
Para as entrevistas, conversa informal sobre quem entrevistar, que tipo de perguntas fazer e como nos posicionar frente à câmara de vídeo.
 JUSTIFICATIVA:
Este projeto visa esclarecer aos alunos todo o início de nossa escola, sua história e trajetória por estes tantos anos, tendo como finalidade inicial, incentivar o aluno a conhecer melhor a sua escola, para que ele consiga delimitar seu espaço e respeitar o espaço do outro.Toda escola tem sua história, sua memória , que ás vezes um pouco esquecida pelo tempo,e deve ser resgatada de forma a esclarecer e dar a oportunidade para a comunidade escolar saber sobre a sua trajetória desde o inicio, a verdadeira história de nossa escola tão querida por todos.
 OBJETIVOS:
- Trabalhar a importância da escola para a nossa vida
- Desenvolver a noção e organização dos espaços físicos da nossa escola
- Desenvolver noções de comportamento dentro da escola, em relação aos professores, colegas, funcionários,direção, e demais pessoas que circulem nela.
- Desenvolver o gosto pela pesquisa, o trabalho em grupo bem como dividir a s tarefas.
- Desenvolver a curiosidade e a criatividade ao utilizar equipamentos de mídia- máquina fotográfica e filmagem.
- Desinibição ao entrevistar.
- Sair do ambiente de sala de aula e explorar outros ambientes.
RECURSOS:
- Laboratório de Informática
- Aplicativos:
Maquina fotográfica
Máquina filmadora
Pesquisas na biblioteca para levantamento de dados
RESULTADO FINAL:
Cada dupla fará sua apresentação no datashow para os demais colegas, nas aulas de informática.
AVALIAÇÃO:
 Os alunos serão avaliados conforme sua dedicação, interesse nas atividades propostas  e respeito ao ambiente escolar.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

PROJETO DE INTERVENÇÃO


PROJETO DE INTERVENÇÃO

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB  
Curso -  Licenciatura em Computação
Disciplina - Pesquisa e Prática Docente em Informática
Docente - Rodrigo Santos de Queiroz     
Discente - Maria Ivone Carneiro Araújo

SITUAÇÃO PROBLEMA:
Utilizar o Moodle como recurso educacional para diminuir a repetencia e evasão escolar e especialmente, viabilizar o ensino- aprendizagem através das novas tecnologias.

PALAVRAS-CHAVE:                                                                                   
Moodle; diminuir repetência e evasão escolar; recurso educacional; ensino-aprendizagem.

OBJETIVO GERAL:
Aplicar o Moodle no Colégio Estadual Alfredo Dutra - BA, para que professores e   alunos possam interagir durante o ensino-aprendizagem por ser um recurso que descobre-se, inova-se, inventa-se e reinventa-se no processo educacional presencial, semi-presencial e a distância.

OBJETIVOS:
Aplicar o Moodle no processo ensino-aprendizagem  presencial, semi presencial ou distância;
Motivar alunos e professores para práticas educacionais renovadoras para que possa diminuir a evasão escolar.
Enriquecer as práticas pedagógicas através do MOODLE por ser um recurso de ensino que torna  livremente disponível, uma fonte aberta de aplicativos educacionais;
Acompanhar os avanços educacionais que estimulam e facilitam a aprendizagem , não apenas para os estudantes, como também para os professores;
Ensinar,  estudar e analisar a construção de conhecimentos.
Mediar a construção coletiva  do conhecimento numa perspectiva de autonomia.

JUSTIFICATIVA:
Diante das novas tecnologias, percebe-se a necessidade das escolas trabalharem com um recurso que atenda a todos, em especial alunos que por motivos superiores não possam estar sempre assíduos no colégio e assim EVITAR A EVASÃO ESCOLAR.  E por ser o MOODLE um recurso tecnológico de informação e  comunicação inovadora que facilita a interação colaborativa,  propicia diálogo aberto às múltiplas perspectivas, cada um de modo individual ou coletivo e especialmente norteia a aprendizagem de forma interessante, servi de apoio aos educadores e educandos no desenvolvimento de uma  prática pedagógica mais interativa e virtual que atende os interesse dos alunos, tanto a distância como semi presencial.

PÚBLICO ALVO:
Alunos e Professores.

METODOLOGIA: A Aprendizagem Online e ofline.

PERCURSO METODOLÓGICO:
1.  Apresentar o recurso no laboratório da escola;
2.  Ensinar como se usa o Moodle;
3. Deixar que a espontaneidade levem todos a aprender a aprender no primeiro momento;
4. Despertar a curiosidade e a vontade fazendo interagir com objetos e pessoas intencionalmente;
5. No segundo momento, aprender e aprender a ensinar o para atender a atender as necessidades da escola e diminuir a evasão escolar;
6. Iniciar o intercâmbio de ensinamentos, a inter-relação professor-aluno, no ensinar e aprender;
7. Exercer o papel de professor e de aluno objetivando aprender ensinando e ensinar aprendendo, reciprocamente.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

PROJETO: ASSIM SE FALA, ASSIM SE ESCREVE

                                                                                                                                           ESCOLA: Colégio Estadual Alfredo Dutra.

TÍTULO: ASSIM SE FALA, ASSIM SE ESCREVE.                            
TEMA: ORTOGRAFIA.
CONTEÚDO: PARÔNIMOS E HOMÔNIMOS (Português).
                         CONFECÇÃO DE  CARTAZES (Ed. Artística).
PROFESSORAS: MARIA IVONE CARNEIRO ARAÚJO – Português.      
                             MARIA DENIZE BEZERRA DOS SANTOS  - Artes.     
SÉRIE: 6º ano.
TEMPO: 4 aulas de Português e 2 aulas de Ed. Artística.
OBJETIVOS:
  • Entender que palavras com semelhanças na escrita e na fala dependem do contexto para serem empregadas corretamente;
  • Aumentar o vocabulário que possa falar e escrever de modo coerente e coeso;
  • Conhecer e exercitar o significado das palavras adequadamente.
RECURSOS: Computador, Internet, blog http://ivonemaria2.zip.net, seti: klickeducação, cartolina.
PROCEDIMENTOS:
·         Levar os 6 alunos que não sabem manusear o computador para o turno oposto onde o monitor do laboratório de informática irá ensiná-los.
·         Pesquisar no blog as palavras:  
Abriu e abril, absorver e absolver, aço e asso, acento e assento,  afear e afiar, ágil e agiu, apreender e aprender, apressar e apreçar, arriar e arrear, esta e está, bebe, bebê e beber, bocal e bucal, calda e cauda, cavaleiro e cavalheiro, cela e sela, cem e sem, censo e senso, serração e serração, cesta e sexta, cheque e xeque, cinto e sinto, comprimento e cumprimento, concerto e conserto, coser e cozer, costear e custear, descrição e discrição, delatar e dilatar, despensa e dispensa, emergir e imergir, emigrante e imigrante, exportar e importar, flagrante e fragrante, feche e feixe, há e a, houve e ouve, inflação e infração, lista e listra, maio e maiô, mal e mau, mas, más e mais, meado e miado, menos e menos, metro e metrô, nós, nós e noz, obrigada e obrigado, onde e aonde, pais e país, peão e pião, por e pôr, porque e porquê, por que e porquê, sabia, sábia e sabiá, saldar e saudar, sede e cede, sessão, cessão e seção, soar e suar, sobre e sob, tacha e taxa, tráfego e tráfico, traz, trás e atrás, vez e vês, viagem e viajem, vil e viu. (em dupla).
·         Sortear as palavras de modo que cada dupla de aluno fique com um par de palavras.
·         Buscar na Internet uma gravura que simbolize a palavra. (em dupla).
·         Criar e digitar uma frase para cada palavra que simbolize a gravura. (individual, porém Metade da turma em uma aula e a outra metade na aula seguinte). Enquanto isso a professora de Artes estará ensinando o manuseio  do print art com os outros alunos para que eles tenham opção de escolher uma gravura na Internet ou criá-la.
·         Confeccionar um cartaz para cada par de palavras Homônimas e Parônimas.
·         Expor os cartazes no pátio da escola (mural).
·         Imprimir o trabalho em forma de livro para que todos tenham o que o colega criou.
DISTRIBUIÇÃO DAS AULAS:
1 e 2: Laboratório de informática para navegar na Internet no blog acima citado.
 3 e 4: Pesquisa das palavras e produção de frases de acordo as gravuras pesquisadas.
 5 e 6: Confecção e exposição dos cartazes. (atividade desenvolvida na disciplina Ed. Artística)
METODOLOGIA: Pesquisa, navegar na Internet, leitura e escrita, observação.
AVALIAÇÃO: Processual e contínua através da pesquisa feita na Internet, da produção de frases, das ilustrações e da confecção e especialmente pela compreensão da diferença entre as palavras parecidas (parônimas) e as que possuem uma só forma da falar (hômonimas homofonas).